Práticas de reaproveitamento podem ajudar na redução de despesas condominiais
Síndicos devem se informar, colocando em prática da melhor forma, e, claro, com a ajuda de todos os moradores
Rio - A coleta seletiva de lixo, o descarte correto do óleo de cozinha e o reaproveitamento de água são ações sustentáveis bem conhecidas entre as pessoas. Entretanto, ainda hoje, muitos condomínios não adotaram essa medida. Porém, o que muitos síndicos não sabem é que com o reaproveitamento pode ter redução nos gastos condominiais. Além da consciência sustentável, é uma obrigação legal, já que desde 2013 a Lei Estadual 6.408 obriga a coleta seletiva para prédios residenciais com mais de três andares. Nesse cenário, o síndico deve se informar, colocando em prática da melhor forma, e, claro, com a ajuda de todos os moradores.
“Há pequenas atitudes que podem trazer benefícios para os condomínios, como a captação da água da chuva. Pode ocorrer redução de gastos na conta de água, além de baixar o custo de energia, pois vai utilizar menos as bombas. Tudo isso traz economia financeira para o prédio”, explica gerente de negócios da Apsa, João Ferraz.
Além da questão da água, Ferraz explica que através da coletiva seletiva de lixo, por exemplo, pode-se evitar problemas maiores, como entupimento. Dessa forma, evita-se gastos que não são esperados no orçamento. Além disso, há possibilidade da venda do lixo coletado para reverter em dinheiro para o condomínio.
Nos condomínios administrados pelo síndico Marcos Ferreira, no Catete, na Zona Sul do Rio, a conscientização passou a ser uma tarefa de todos os condôminos. “Nós reciclamos todos os tipos de materiais e vendemos para uma empresa de reciclagem. Descobrimos que conseguiríamos trazes vantagens para o próprio condomínio. Poupa alguns gastos nas áreas comuns e reduz na cota”, explica.
Além do lixo, o condomínio faz reaproveitamento da água da chuva para molhar jardim, por exemplo, e também coleta óleo de cozinha para uma empresa, que utiliza o material para a produção de material de limpeza. “Ainda conseguimos reduzir gastos por não precisar comprar esses itens”, afirma o síndico.
Fonte: O Dia