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02/07/2019

Recesso escolar: hora de redobrar atenção com lazer das crianças nos espaços comuns

Recesso escolar: hora de redobrar atenção com lazer das crianças nos espaços comuns

Em período de recesso escolar, a principal preocupação dos pais é entreter a criançada de forma segura e divertida. Férias para alguns, trabalho para outros. Enquanto os pequenos se divertem, o momento exige ainda mais cuidado e atenção por parte dos síndicos e administradores de condomínios residenciais.

 

O síndico profissional Gilberto Marins é enfático: época de recesso escolar é atenção e trabalho redobrado. "Todo momento de férias é mais delicado. A maioria das crianças está em casa, então, a circulação nas áreas comuns é muito maior".

 

É justamente o que acontece no condomínio Colina de Piatã. O gestor do clube do empreendimento, Aécio Sodré, conta que, neste período de recesso junino, a presença nas atividades infantis disponibilizadas duplicou e, junto com ela, os cuidados.

 

"Nossa turma de caratê, por exemplo, aumentou de 10 para 20 crianças nesse último recesso. Período de férias intensificamos os cuidados: quando aumenta o uso da piscina, aumentamos também o número de salva-vidas e a quantidade de placas de orientação", conta Sodré.

 

Antes das férias

 

Para Gilberto Marins, o primeiro passo para férias em segurança deve vir bem antes do recesso escolar: no momento da aquisição dos equipamentos utilizados pelas crianças. "Os brinquedos precisam estar dentro da norma ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnica], o que regulamenta a instalação e o uso de equipamentos em playgrounds. Esse é o primeiro passo para evitar riscos e lesões nas crianças. Se o material não estiver dentro das normas, o condomínio é responsável por qualquer problema", frisa Marins.

 

Já a orientação do presidente da Secovi – sindicato representante das empresas de administração de condomínios –, Kelsor Fernandes, é que os síndicos se programem para o período de recesso escolar.

 

"Sabendo que os equipamentos de uso comum serão mais utilizados, o condomínio deve fazer uma revisão antes de liberá-los. Já os que esperam muita criança na piscina podem designar um funcionário para observar", aconselha.

 

Mas Kelsor ainda alerta: como funcionário do condomínio, não do morador. Para ele, esse profissional tem a função apenas de atender às necessidade do condomínio. "O síndico pode disponibilizar um monitor para evitar abusos, danos e maiores problemas, mas o certo é que cada criança esteja acompanhada de seus responsáveis".

 

Adequação

 

Gilberto Marins concorda. Para ele, a função do condomínio é objetiva: deixar os equipamentos em condições de uso. Para isso, o síndico profissional orienta que as manutenções sigam as instruções do fabricante. Além disso, de acordo com ele, é função do empreendimento informar como os equipamentos devem ser utilizados. "Não é só instalar, é preciso, através de uma assembleia ou circular, dizer como funciona e os cuidados que devem ser tomados. E relembrar sempre, principalmente em momentos como as férias", ressalta o especialista.

 

Essa é uma das medidas tomadas no condomínio Alphaville Litoral Norte, em Camaçari. A administradora do clube do empreendimento, Lívia Caciquinho, conta que, apesar da diversão, os cuidados não são deixados de lado: quando as férias se aproximam, é encaminhado um e-mail para os pais relembrando todas as regras e medidas de segurança.

 

Além dos cuidados, o condomínio se preocupa também com a diversão das crianças: nas férias, há uma programação específica para elas. No final do ano, a criançada se diverte em uma colônia de férias no clube do empreendimento. No recesso de junho, embora o período seja mais curto, também há atividades. Este ano, os pequenos se divertiram com uma festa em estilo arraial junino, com direito até a touro mecânico.

 

*SOB SUPERVISÃO DA EDITORA JOYCE DE SOUSA (interina)

 

Fonte: A Tarde


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