Solidariedade em Condomínios
Projeto Social promove cidadania e solidariedade em condomínios.
Picolé Solidário é uma realização de Renato Arruda em parceria com a Sorveteria Pardal.
O projeto Picolé Solidário foi criado no ano de 2017 por Renato Arruda, que observou necessidade de construir e intensificar a solidariedade e cidadania em condomínios.
O objetivo do projeto é a promoção da cidadania, honestidade e exaltação de valores dentro da comunidade, assim contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e honesta.
Sobre o projeto, Renato Arruda comenta: “O real foco do projeto não é só a venda de picolé é trabalhar a conscientização e o picolé é uma forma que a gente conseguiu de trazer harmonia para dentro do condomínio.”
Parte dos lucros arrecadados com o Picolé Solidário são revertidos em ajuda para famílias carentes.
Os freezes do Picolé solidário estão presentes nas áreas comuns de empresas, hospitais e condomínios.
Solidariedade e honestidade são os focos principais do projeto.
O condomínio recebe o freezer na área comum, com picolés de diversos sabores e os condôminos podem pegar qualquer sabor e o pagamento é feito com o valor mínimo R$ 3,00 a unidade que é depositado em uma urna lacrada, sem vigias ou câmeras.
Na primeira remessa os valores arrecadados são utilizados para reposição dos picolés.
Parte dos lucros gerados é destinado às famílias carentes, assim o condomínio traz também para as famílias assistidas pelo projeto, gerando essa consciência de ajuda ao próximo.
E nós do Papo Condominial visitamos o Travertino Condomínio de Fátima, em Fortaleza, onde funciona um ponto do projeto, no qual com Renato Arruda idealizador do Picolé Solidário.
Papo Condominial: Como surgiu a ideia do Picolé Solidário?
Renato Arruda: Essa ideia não é de hoje, tem formatos parecidos, como uma história bem antiga: uma senhora para melhorar o orçamento familiar, levava brownies para vender no trabalho e foi chamada atenção pelo chefe porque estava tumultuando o ambiente de trabalho, então ela resolveu colocar a plaquinha: “Esse brownie é meu” ,com nome dela e sua sala, “e quem puder me ajudar, coloca o dinheiro na caixinha.” então essa ideia surgiu daí.
Tem um café no Rio de Janeiro que é muito parecido também com essa ideia e tem projeto similares envolvendo picolé em Minas Gerais, Distrito Federal Goiás e Rio de Janeiro, então resolvemos adequar a nossa realidade do Nordeste. Então formatei o formato do Picolé solidário para o Nordeste, porque além de trabalhar a consciência, você também ajuda as pessoas com essa forma.
Papo Condominial: Como é feita a seleção das famílias assistidas pelo projeto?
Renato Arruda: Temos duas opções, hoje o Picolé Solidário faz doação para instituições e para famílias de bairros, a outra opção é com o condomínio, que também recebe o percentual, quanto mais honesto o condomínio for, tem uma participação no valor da urna e pode escolher uma instituição para trabalhar.
Não temos um cadastro único para direcionar as famílias é de acordo com o parceiro. Nós temos 82 parceiros e cada parceiro tem a liberdade para escolher a família para ser solidário.
Papo Condominial: Qual perfil do condomínio que deseja ser parceiro do projeto?
Renato Arruda: Condomínio e Apartamento que tenham acima de 80 unidades, marcamos uma visita, para verificar o perfil e também conversar com o síndico. Porque o síndico ou administração do condomínio tem que aceitar o projeto e se envolver porque é uma parceria. Saber dialogar com os moradores e conscientizar sobre cidadania é um trabalho conjunto.
Papo Condominial: Os síndicos terão algum custo para aderir o projeto?
Renato Arruda: O condomínio não tem custo, a partir do momento que o parceiro é identificado no perfil do projeto, entramos em contato com a nossa parceira pardal, colocamos um freezer adesivado e personalizado no condomínio, e fazemos uma doação inicial de picolés. Caso aconteça de consumirem todos os picolés sem pagar, o custo será apenas da gestão do projeto, não gera ônus para o condomínio. O único custo que terá será com a energia do freezer.
Papo Condominial: Como é feita essa doação inicial, e após a reposição dos picolés?
Renato Arruda: A doação inicial dos picolés é feita por nós, por exemplo são doados 500 picolés as reposições seguintes são de acordo com arrecadação da urna então quanto mais honesto o condomínio for, mais reposições ele terá.
Papo Condominial: Se o freezer quebrar tem alguma taxa de manutenção?
Renato Arruda: Se for problemas de manutenção o projeto se responsabiliza, a empresa parceira envia o técnico, mas se for vandalismo o condomínio se responsabiliza com o custo.
Papo Condominial: Quanto tempo o picolé solidário fica no condomínio?
Renato Arruda: O projeto não tem tempo determinado o mínimo para ficar no condomínio, o objetivo do projeto não é comprovar a honestidade do condomínio, a intenção é trabalhar a cidadania. A única coisa que nós acompanhamos sendo uma questão de controle é a taxa de honestidade e esquecimento nós não contabilizamos taxas de furto, porque até mesmo acreditamos que às vezes acontece de você descer e pegar um picolé e subir e esquecer de depositar o dinheiro na urna, caso a taxa de esquecimento tenha um percentual muito alto nós do projeto entramos com intervenções no condomínio, interdita o freezer por alguns dias, palestras educativas com as crianças e adultos, campanhas e ações.
Papo Condominial: As ações de cidadania têm alguma frequência?
Renato Arruda: As ações de cidadania são feitas de acordo com o acordado com o condomínio.
Papo Condominial: Faço algum cadastro para ser parceiro do projeto?
Renato Arruda: Não possui cadastro, pré determinado, para entrar em contato é preciso telefonar para o nosso número que também é WhatsApp : (85) 98969-0168 ou enviar e-mail para: picolesolidario@hotmail.com.
Redação Papo Condominial CE, Jornalista Aline Herculano.