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09/02/2018

Peróxido de Hidrogênio no Tratamento de Piscina

Peróxido de Hidrogênio no Tratamento de Piscina

Quem tem piscina em casa sabe que vez ou outra a água pode ficar verde. Os dois principais motivos que  deixam a água verde são:

 

  • Em 90% dos casos a proliferação de algas, principalmente após as chuvas.

 

  • Nos outros 10% dos casos é a reação química entre alguns metais com cloro ou um produto de pH elevado. Surge então à necessidade de um tratamento para a recuperação da água e deixa-la azul novamente.

 

Algas: 90% dos casos são decorrentes da proliferação de algas, principalmente após as chuvas

 

As algas são contaminantes encontrados com frequência nas águas de piscinas. São microorganismos que proliferam rapidamente em piscinas que não tem um bom tratamento. A chuva traz muitas algas. O tratamento de eliminação de algas com o peróxido de hidrogênio não é instantâneo (milagroso), pode demorar até 24  horas.

 

Dependendo da quantidade de peróxido de hidrogênio aplicada, os banhistas não podem  utilizar a piscina por um tempo,  devido ao excesso de produto.

 

Metais: os outros 10% são decorrentes da presença de metais na água. São os casos mais raros de acontecer

 

O que acontece neste caso, é a reação química entre alguns metais com o cloro ou um produto de pH elevado. A grande maioria das pessoas não sabe que esses metais (ferro e cobre), podem ser provenientes de água que não vem da rede tratada (poço, rio, ponteira, caminhão pipa, cachoeira, e etc) ou até mesmo de equipamentos por onde a água circula.

 

Se a água  está verde por motivo de reação química entre o metal e o cloro, o tratamento de choque com peróxido de hidrogênio pode ajudar a resolver.

 

Por isso, nesse post vamos desmistificar esse produto e alertar aos seus principais danos.

 

O peróxido de hidrogênio que é, inclusive, chamado de “milagroso”, após ser aplicado na piscina verde por motivo de metais pode trazer resultados imediatos.  

 

Mas afinal, como funciona o tratamento com peróxido de hidrogênio?

 

peróxido de hidrogênio, conhecido popularmente como água oxigenada, apesar de ser oxidante, não é um produto tão eficaz para sanitizar piscinas.

 

Como tratamento de manutenção de piscina, o uso de peróxido de hidrogênio deve sempre ser feito em conjunto com outro tipo de tratamento, luz UV por exemplo.

 

Para oxidar sujidades e microrganismos a dosagem recomendada de peróxido é de 50ppm, podendo chegar a até 100ppm no caso de piscinas com maior uso. Já dosagens acima de 100ppm são perigosas para os banhistas, pois nesta concentração o produto já começa a atacar os olhos.

 

peróxido de hidrogênio reage rapidamente na água e se decompõe em água e oxigênio na piscina.  Devido a esta reação química, sua concentração em água deve ser monitorada diariamente para garantir que a piscina esteja pronta para o uso.

 

A maior desvantagem no uso de peróxido de hidrogênio é a necessidade de manter sua concentração balanceada, exigindo altas e frequentes dosagens. Por isso, a melhor forma de manter uma piscina com peróxido de hidrogênio é instalando um equipamento com um sensor de ORP para monitorar os níveis do oxidante na água e um sistema de tratamento UV, por exemplo, para garantir a sanitização da água, o que torna o tratamento com o peróxido mais caro do que tratamentos convencionais.

 

Peróxido x Cloro:

 

Por ser altamente reativa a aplicação de peróxido de hidrogênio em uma piscina tratada com cloro fará com que os dois compostos químicos entrem em reação um com o outro, obrigando uma maior aplicação de cloro na piscina para garantir que este oxide todo o peróxido e inicie a sanitização da água.

 

Segurança:

 

  • As orientações para armazenamento do produto são em local arejado e longe de calor, devido ao seu alto potencial de oxidação.
  • Como é um produto pouco estável, a validade das soluções mais concentradas é de apenas 30 dias.
  • O contato do peróxido com a pele pode causar graves problemas.
  • Derramar peróxido no piso, tecido ou mesmo no veículo vai provocar, com certeza danos materiais.
  • Crianças devem ser proibidas de ter contato com o produto.

 

O manuseio deve ser feito com luvas de borracha, óculos de proteção e máscara.

 

Fonte: Blog hth


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